Meliaceae

Trichilia pseudostipularis (A.Juss.) C.DC.

LC

EOO:

2.536.524,528 Km2

AOO:

352,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Flores, 2020), com distribuição: no estado da Bahia — nos municípios Barra do Choça, Belmonte, Buerarema, Caravelas, Ibicaraí, Itabuna, Itamaraju, Jequié, Jussari, Mascote, Teixeira de Freitas, Una e Uruçuca —, no estado do Ceará — no município Guaramiranga —, no estado do Espírito Santo — nos municípios Alegre, Baixo Guandu, Cachoeiro de Itapemirim, Conceição da Barra, Governador Lindenberg, Linhares, Marilândia, Nova Venécia, Piúma, Santa Teresa, São Mateus, Sooretama e Vitória —, no estado do Mato Grosso — no município Barão de Melgaço —, no estado de Minas Gerais — no município Coronel Pacheco —, no estado do Paraná — no município Antonina —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, Niterói, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, São Francisco de Itabapoana, São José de Ubá e São Pedro da Aldeia —, no estado de Santa Catarina — nos municípios Blumenau, Indaial e Schroeder —, e no estado de São Paulo — nos municípios Barra do Turvo e São José do Barreiro.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2022
Avaliador: Monira Bicalho
Revisor:
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore a arbustos com até 3 m de altura (Patrício e Cervi, 2005), endêmica do Brasil (Flores, 2020), que possui registros em diversos municípios de Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Ocorre na Mata Atlântica, em diferentes fitofisionomias de Área Antrópica, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista. Apresenta um extenso EOO= 2096684km², mais de 10 situações de ameaças e registros em Unidades de Conservação. Os valores de EOO e o número de situações de ameaça extrapolam os limiares para a inclusão da espécie em uma categoria de ameaça. Somado à isto, não existem dados de declínios populacionais para aplicação de outros critérios. Anteriormente foi avaliada anteriormente como Quase Ameaçada (NT), mas com a melhoria na qualidade e obtenção de dados, a espécie foi considerada como de Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de ampliar o conhecimento disponível e garantir sua sobrevivência na natureza.

Último avistamento: 2019
Possivelmente extinta? Não
Histórico:
Ano da valiação Categoria
2012 NT

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Fl. Bras. 11(1): 215, 1878. É reconhecida pelo indumento principalmente de pelos simples basifixos, folíolos fortemente dimórficos, opostos ou subopostos, oblanceolados, elípticos, oblongos ou lanceolados, base geralmente assimétrica, folíolos basais reduzidos geralmente orbiculares ou ovados, inflorescência de 2 cm de comprimento, fascículo de poucas a muitas flores com ramificação tirsoide, pétalas 3 – 5, reflexos, valvados, filamentos completamente fundidos em um tubo estaminal, margem com lobos curtos alternando com as anteras, sementes 2, arilódio desenvolvido apenas no ápice e ao longo da superfície adaxial de semente (Pennington e Clarkson, 2016). Popularmente conhecida como Catiguá e Camboatá- mirim (Patrício e Cervi, 2005).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Não existem dados populacionais.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree, bush
Longevidade: perennial
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Área antrópica, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest, 14.5 Urban Areas, 14.6 Subtropical/Tropical Heavily Degraded Former Forest
Detalhes: Árvore a arbustos com até 3 m de altura (Patrício e Cervi, 2005). Ocorre na Mata Atlântica, em Área Antrópica, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista (Flores, 2020).
Referências:
  1. Flores, T.B., 2020. Meliaceae. Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10013 (acesso em 08 de novembro de 2021)
  2. Patrício, P.C., Cervi, A.C., 2005. O gênero Trichilia P. Browne (Meliaceae) no Estado do Paraná, Brasil. Acta Biológica Parana. 34, 27–71. https://doi.org/10.5380/abpr.v34i0.953

Ações de conservação (3):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G. (Orgs.), 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente-SEA: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território PAT Capixaba-Gerais - 33 (ES), Território Itororó - 35 (BA), Território Rio de Janeiro - 32 (RJ).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental da Lagoa Guanandy, Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental da Serra de Baturité, Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, Área de Proteção Ambiental Lagoa Encantada, Área de Proteção Ambiental Ponta da Baleia/Abrolhos, Área de Proteção Ambiental Waldeir Gonçalves - Serra do Itaóca, Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba, Floresta Nacional de Rio Preto, Parque Nacional da Tijuca, Parque Natural Municipal de Niterói, Parque Natural Municipal Vale do Mulembá, Reserva Biológica de Sooretama, Reserva Biológica do Córrego Grande e Reserva Biológica União.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.